lançadores de misseis e bombas



ASROC (para Anti-Submarine Rocket, foguete anti-submarino) é um sistema míssil anti-submarino desenvolvido pelosEstados Unidos da América, e instalado em mais de 200 navios. O navio primeiro detecta o submarino utilizando o sonar, e em seguida dispara contra o alvo um míssil ASROC, que possui um torpedo de carga profunda na ponta. Após o motor do míssil parar, o torpedo separa-se do míssil e abre-se um paraquedas que diminui a velocidade do mesmo até entrar na água. O motor do torpedo então é activado, e o torpedo é guiado até ao alvo por sonar.


mina naval, ou mina submarina, é um artefato explosivo, em geral estacionário, que é ativado ao toque de uma pessoa,veículo ou embarcação.1
Basicamente a mina é uma carga explosiva e um detonador, este produz a inflamação da carga explosiva em função do disparo recebido pelo mecanismo sensor de aproximação, de impacto ou pressão. As minas submarinas foram introduzidas na guerra em meados do século XIX. Feitas em aço forjado, moldado ou fundido, têm forma esférica ou ovalada. Em seu interior contêm ar suficiente para flutuar na água e explodem mediante a proximidade de navios ou submarinos.
As minas subaquáticas geralmente são instaladas por lança-minas que consistem em navios especializados para lançá-las na água. Outra forma de instalá-las são aviões especiais.
Normalmente a mina é ancorada num lugar pré-determinado, ficando flutuando sob a superfície e na altura determinada por um cabo ou corrente. A profundidade da mina é dada pelo tamanho da embarcação que se quer atingir.
A explosão da mina se dá no momento em que houver o contato ou aproximação do casco de uma embarcação. A disseminação das minas é determinada pelo baixo custo de produção e seu alto poder destrutivo.
Existem duas formas de utilização das minas:
  • Ofensiva- quando colocadas em locais por onde os navios inimigos costumam passar ou próximo a seus ancoradouros.
  • Defensiva- são colocadas, em diversos níveis de profundidade, nas proximidades dos ancoradouros e instalações, para protegê-los tanto de navios quanto de submarinos inimigos.
Existem minas de sabotagem, aquelas que são instaladas por sabotadores ou unidades especiais que fixam os dispositivos nos cascos das embarcações para posterior explosão. Em geral, as minas submarinas convencionais possuem em média 225 Kg de explosivos.
Para detectar as minas, retirá-las ou destruí-las, existem embarcações e aviões especializados chamados de caça-minas e draga-minas/navio varredor.

Mina terrestre


Classes

Existem duas classes de minas terrestres:
  • Minas antitanques ou antiveiculares, destinadas principalmente veículos autopropulsados. Estes dispositivos contêm cerca de cinco quilos de explosivos.
  • Minas antipessoais ou antiindividuais, mais leves, tem a função de matar ou ferir várias pessoas se estiverem próximas a estes artefatos após a sua explosão. Contêm em média meio quilo de explosivos e fragmentam-se ao explodir.

Funcionamento

É composta por um invólucro com carga explosiva e um detonador. Enterrada a pouca profundidade é detonada pelo peso do alvo que se quer atingir. Podem continuar ativas depois de muito tempo de sua instalação.
Para a instalação de uma mina, em primeiro lugar, elege-se o que se quer atingir. Para tal, é verificado o grau de fragmentação após a explosão e a dificuldade de detecção do artefato.
O dispositivo é enterrado a pouca profundidade no solo e detonado pelo peso de soldados ou veículos que passam sobre si, dependendo o tipo.
Para evitar sua detecção magnética através de equipamentos eletrônicos, as modernas cápsulas de minas são produzidas por materiais não magnéticos e não condutivos. Existem minas fabricadas com explosivos plásticos, o encapsulamento cerâmico e o dispositivo de disparo fabricado com componentes mecânicos a base de polímeros.
O sistema de disparo pode ser acionado por pressão ao toque exercida sobre uma barra articulada.O detonador também pode ser eletrônico,acionado por controle remoto ou temporizador mecânico,pneumático ou eletrônico .Por via de regra,as minas foram banidas,em contrapartida,são muito usadas nos países pobres e guerrilhas da América do Sul.

Mina-S



Mina-S (em alemãoS-MineSchrapnellmineSchrapnellmineSplittermine ou Springmine) foi uma arma antipessoal desenvolvida na Alemanha durante a década de 1930, usada extensivamente pelas forças alemãs durante a Segunda Guerra Mundial contra tropas de infantaria.3 Também conhecida como Bouncing Betty (Betty saltitona, em português) pelas tropasnorte-americanas,4 5 Debollockers (literalmente, removedores de testículos) pelas tropas britânicas4 e Jumping Jack (Jack saltador, em português) pelas tropas australianas e neozelandesas, é a mais famosa de um tipo de minas antipessoaisconhecidas como minas saltadoras. Quando ativadas, estas minas são lançadas no ar por uma pequena carga propulsora antes de explodir à altura da cintura ou do tronco, projetando estilhaços horizontalmente em todas as direções.1
A mina-S era extremamente eficaz e ganhou uma reputação temível no decorrer do conflito; uma única mina-S frequentemente causava múltiplas baixas e o seu alcance efetivo era muito superior ao de qualquer outra mina antipessoal da época.1 A mina-S desempenhou um papel chave na estratégia defensiva do Terceiro Reich, infligindo pesadas baixas às tropas aliadas, atrasando e até repelindo o seu avanço por territórios defendidos pelos alemães durante a guerra.

Utilização


As minas-S eram transportadas em caixas de madeira ou aço. Algumas continham nove unidades, com os detonadores e as espoletas desmontadas de modo a tornar o seu transporte mais seguro, enquanto outras continham apenas três, geralmente prontas para serem plantadas mas com a cavilha de segurança ainda colocada, de modo a poderem ser rapidamente usadas. A mina-S não podia ser lançada a partir de veículos ou plantada com um lança-minas com arado, mas apenas enterrada à mão.23
A mina-S estava equipada com um detetor de pressão padrão com três hastes, mas podia ser modificada para ser usada com fio usando um adaptador especial fornecido pelo Exército Alemão. O tubo de aço contendo o rastilho principal estava preparado para aceitar qualquer dispositivo de ignição padrão alemão, o que permitia que o sensor fosse removido e que a mina pudesse ser deliberadamente ativada manualmente.21
Quando ativada, a mina detonava em duas fases (ver diagrama ao lado):1
  1. Cerca de quatro segundos após a sua ativação, a detonação da carga propulsora lança a mina no ar;
  2. Aproximadamente meio segundo depois, a carga explosiva explodia à altura apropriada (0,7–1,5 m) para ferir tropas de infantaria;
  3. As esferas de aço, varetas de aço ou pedaços de metal que rodeavam a carga explosiva eram projetados horizontalmente em todas as direções a velocidades letais.
O tempo entre a ativação e a detonação da carga propulsora variava entre 3,9 e 4,5 s, dependendo da idade e estado da mina. Segundo a documentação alemã, a mina-S era letal até 20 m e podia causar baixas até 100 m.21 Já os manuais de treino norte-americanas indicavam que a mina-S podia causar baixas até 140 m.22
A crença popular de que a mina-S não detonava até a sua vítima tirar o pé do sensor de pressão é uma falácia incorretamente espalhada pela propaganda norte-americana durante a Segunda Guerra Mundial. A mina detonava quer o sensor de pressão fosse libertado quer não, e ficar parado ou tentar fugir da mina-S era igualmente perigoso. A forma mais eficaz de sobreviver à detonação da mina era deitar-se rapidamente no chão, e mesmo assim era provável a ocorrência de ferimentos.

Morteiro



morteiro é uma boca de fogo de carregar pela boca, destinada a lançar granadas em tiro curvo de curto alcance.
Os atuais morteiros, têm origem nos morteiros de trincheira desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial para serem especialmente usados na guerra de trincheiras. Na década de 1960 foi desenvolvido para o Exército Português um tipo especial de morteiro ultra-ligeiro denominado morteirete.
Atualmente os morteiros são normalmente usados como arma de apoio de infantaria. No entanto, os morteiros pesados são, em alguns casos, usados como arma de artilharia.
O primeiro morteiro moderno só apareceu durante a primeira guerra mundial inventado por Sir Wilfred Stokes em 1915. Foi o morteiro mais utilizado pelas forças aliadas durante a guerra tendo, o exército Britânico, 1.636 unidades em operação no final do conflito. Apesar de simples era altamente eficaz podendo atingir uma cadência de tiro de, até, 25 projéteis por minuto com um alcance de 700/800 metros em ângulo de tiro de 45º à -75º.

Torpedo




Torpedo - é um projéctil explosivo auto-propulsionado que (após ser lançado acima ou abaixo da superfície da água) opera debaixo de água e é projectado para detonar ao entrar em contacto ou ao aproximar-se de um determinado alvo. Torpedos são armas que podem ser lançadas de submarinosnavioshelicópteros e aviões. Até à 1ª Guerra Mundial as minas navaiseram também conhecidas por torpedos, neste caso torpedos fixos, por oposição aos convencionais, chamados entãotorpedos automóveis.
Os torpedos são também utilizados como partes de outras armas; o torpedo Mark 46 utilizado pelos Estados Unidos tornou-se a secção principal do sistema ASROC, e a mina CAPTOR utiliza uma plataforma sensora submergida que lança um torpedo quando um contacto hostil é detectados

Tipos de torpedos


Os torpedos são lançados geralmente de uma das quatro formas:
  • De um lançador de torpedos, montado no convés de um navio, na superfície.
  • De um tubo de torpedo montado abaixo da linha da água num navio, ou num submarino.
  • De um avião torpedeiro ou helicóptero, a voar a baixa altitude.
  • Como a fase final de um foguete.


Míssil





Um míssil ( do latim missìlis,e: 'algo que é para ser lançado, atirado') é um projéctil guiado, dotado de autopropulsão e constituído de :
  • Um propulsor, seja um foguete, um reator (geralmente estatorreator) ou ambos (um foguete dando a impulsão inicial, antes de ser substituído por um estatorreator)
  • Um sistema de guiagem(Comando), seja externo (mísseis teleguiados) ou interno, Leme. independentes (mísseis autoguiados).
  • Uma carga útil, que pode ser uma carga militar (explosiva, incendiária, química, biológica, etc.), um sistema eletrônico (UAV de reconhecimento, míssil científico ou experimental), um simples peso para equilibrar o artefato (míssil alvo) ou para transportar uma massa inerte (míssil de propaganda transportando flyers).


Mina antitanque





Uma mina antitanque (por vezes abreviado para mina AT), mina antiveicular ou mina anticarro, é uma mina terrestre, desenhada para ser menos sensível e com uma carga explosiva maior às minas antipessoais, de modo a poder destruir umveículo blindado, como por exemplo um carro de combate. Foram utilizadas pela primeira vez em grande escala na Segunda Guerra Mundial.
As minas antiveiculares necessitam uma pressão superior a 150 quilogramas para o seu disparo, sendo detonada por carros, tanques e motos, porém inofensivas a seres humanos e animais. A carga explosiva danifica os veículos por concussão, seu funcionamento básico é semelhante ao de uma mina antipessoal explosiva.
Normalmente a instalação de minas é distribuída de forma a ter antipessoais e antiveiculares no mesmo terreno, a função é dificultar a localização e retirada de ambas.
A Claymore Inc. fabrica minas químicas que são usadas de forma a dispersar agentes químicos no ambiente próximo à sua localização. Os produtos pode ser líquidos, gasosos, persistentes ou não. A instalação recomendada pelo fabricante deve ser de forma intercalada com minas antipessoais e antiveiculares. O elemento mais utilizado pelas indústrias norte-americanas de minas terrestres químicas é o gás cloro.
Este tipo de mina é permitido pelo Tratado de Ottawa.

Canhão





Canhão é uma boca de fogo de artilharia também conhecida como Peça, destinada a disparar granadas em tiro tenso, de calibre superior a 20 mm e que pode ser montado sobre uma carreta ou outro reparo qualquer. Consiste basicamente num tubo fechado na extremidade na qual é colocado o projétil, com uma carga de projeção para impeli-lo a longa distância, com grande velocidade inicial. Sustentam alguns que foram os chineses os inventores do canhão; outros dão a primazia aos mouros, que o teriam utilizado na Península Ibérica, em 1305, no cerco de Ronda. Há documentos que comprovam a introdução de duas bocas de fogo na batalha de Metz, em 1324.

Granada de mão








  • 1 Tampa de Papelão
  • 2 Tampa Superior
  • 3 Tampa da espoleta
  • 4 Eixo do percussor
  • 5 Mola
  • 6 Percussor
  • 7 Leather circlet
  • 8 Ranhuras de encaixe
  • 9 Corpo de conexão
  • 10 Pavio
  • 11 Segunda espoleta
  • 12 Detonador
  • 13 Primeira espoleta
  • 14 Parafuso
  • 15 Pino
  • 16 Alavanca
  • 17 Vista interna


Granada (do francês grenade; do latim granatum, "romã"/ granum, "grão") é um artefato bélico com uma câmara interna que leva uma carga de arrebentamento, o qual em geral se lança a pequena distância com as mãos ou com o auxílio de uma arma de fogo (fuzil).
A Granada surgiu na China Medieval, durante o século IX, era feita de cebola seca, e enchida com pólvora, usava-se para destruir muros, fortificações etc.
Antigamente era um projetil com a forma de romã, que se enchia de pólvora, à qual se lançava fogo. Era uma arma explosiva utilizada por tropas especiais (os granadeiros) do século XVII até ao século XIX. As granadas modernas datam do início da Primeira Guerra Mundial.
Granadas de mão funcionam de maneira mais ou menos uniforme, sejam elas de explosão, de fragmentação, de fumaça, de impacto, incendiárias, lacrimogêneas, de gás ou com capacidade de iluminar. Um pino ou cavilha de segurança é retirado da granada antes que ela seja lançada, acionando um dispositivo que dispara uma espoleta. A espoleta incendeia-se, detonando a carga explosiva, e a granada explode, rompendo o invólucro. As granadas disparadas por fuzis utilizam a energia propulsora dos projéteis. Conforme o tipo, são usadas contra pessoas ou veículos de transporte blindados, para incendiar ou como meio de identificação, sinalização ou iluminação.
coquetel molotov, feito com garrafas de vidro cheias de parafina e combustível, pode ser considerado também um tipo de granada.

Bazuca




Bazuca é o nome popularizado para o Lança Foguetes, uma arma portátil antitanque em forma de tubo. O termo Bazuca é derivado doinglês "Bazooka", por sua vez inspirado no instrumento musical do mesmo nome e ao qual se assemelha, inventado pelo comediante Bob Burns.
A "bazuca" (ou "Lança Foguetes) é de uso exclusivo das Forças Armadas em todo mundo, mas atualmente com trafico de armas ela esta a disposição de grupos para militares e terroristas em todo o globo. É usada para penetrar tanques ou veículos blindados.
A Bazuca foi posta em uso pela pela primeira vez pelos estunidenses na II Guerra Mundial (a partir de 1942) com a finalidade de fornecer uma arma portátil contra ataques a dispositivos blindados.
O Lança Foguetes era operado por duas pessoas (os mais modernos são operados por apenas uma pessoa, como o AT-4 por exemplo), e constituído por um tubo em que se provoca o acendimento e orientação do início da trajetória de uma granada-foguete.
Sob o termo genérico de RPG, existe em uma série de equipamentos com calibres variando de 60mm a 90mm e cujo alcance efectivo pode chegar a 300 metros de distância.


V-1



Vergeltungswaffe 1 Fi 103 / FZG-76 (V-1), conhecida como a Bomba voadoraBuzz bomb ou Doodlebug, foi o primeiro míssil moderno guiado usado em tempo de guerraVergeltungswaffe significa "arma de represália", e FZG é a abreviação de Flak Ziel Gerät ("dispositivo de mira antiaéreo"), um nome escolhido para desinformação.
A V-1 foi desenvolvida pela Força aérea (Luftwaffealemã durante a Segunda Guerra Mundial e foi utilizada entre junho de1944 e março de 1945. Foi empregada para atacar alvos no sudeste da Inglaterra e Bélgica, principalmente as cidades deLondres e Antuérpia. A primeira bomba V-1 atingiu Londres em 13 de Junho de 1944. As V-1 eram lançadas de sítios ao longo do Canal da Mancha (Pas-de-Calais) e da costa neerlandesa até terem sido subjugadas pelas forças aliadas. No entanto, logo que os aliados capturaram os pontos onde se concentravam os lançadores, os alemães recorreram aos aviões da Luftwaffe, tendo adaptado a V-1 para poder ser lançada a partir de bombardeiros Heinkel He 111/H-22. Os bombardeiros lançaram um total de 1,176 bombas voadoras V-1 desta forma. A V-1 recebeu mais tarde a ajuda do foguete V-2, mais sofisticado.
Os ingleses deram a ela o apelido de bomba zumbidora ou buzz bomb, devido som que produzia. Era facilmente identificável, e sabia-se que havia uma chegando com facilidade. Seu motor era desligado após ser percorrida uma pré-determinada distância, e ela mergulhava.
Foi criada uma versão tripulada para ataques suicidas do Esquadrão Leónidas. Denominada Fieseler Fi 103R (Reichenberg), esta versão acabou não entrando em uso.
A bomba obteve um sucesso mediano. Como voava em linha reta e a velocidade constante, era relativamente fácil abatê-las com canhões. Além disso, assim que alguma V-1 aparecia na tela dos radares ingleses, a RAF mandava seus interceptadores Gloster Meteors derrubá-las. Quando tudo isso falhava, os pilotos usavam as asas de seus aviões para desviar o curso do míssil e fazê-lo cair em lugar seguro. Foram esses fracassos que obrigaram os alemães a recorrer aos V-2.

Características[editar | editar código-fonte]

Comprimento total7,90 m
Envergadura5,38 m
Peso na decolagem2 150 Kg
Combustível550 Kg
Carga explosiva830 Kg
Velocidade máxima644 km/h
Alcance230 km

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