Do tipo escopeta ou dose

Bacamarte 





Um Bacamarte (do francês braquemart) é uma arma de fogo longa (os mais antigos exemplares eram curtos, pareciam garruchas alongadas), de cano longo (os exemplares mais modernos) e mais alargado na boca, reforçada na coronha (século XVI).
O bacamarte de amurada é uma das armas mais especializadas em uso nos séculos XVIII e XIX. Era de grande calibre, pois seu objetivo era espalhar uma carga de chumbo grosso (de 20 a 40 balins de cerca de 10 mm de diâmetro) contra massas detropas. Devido a esta poderosa carga, era uma arma muito pesada, havendo exemplares com 15 quilos ou mais de peso. Por causa desse peso a arma chamava-se "de amurada", pois tinha um espigão central, sobre o qual ela era colocada na amurada de navios, em furos existentes, pois o seu disparo do ombro do atirador era impossível. Apesar da lenda popular atribuir o fato da boca alargada do bacamarte se destinar a espalhar o tiro, isso é incorreto, pois a abertura maior ou menor da boca não fazia diferença na dispersão do fogo. Na verdade, a boca mais larga destinava-se a facilitar o carregamento da arma nas gáveas de um navio, locais problemáticos levando-se em conta o balanço do navio e a tensão do combate.
A maior parte dos exemplares existentes em museus brasileiros são do século XVIII, mas os manuais da Marinha Brasileira ainda determinavam, em 1857, que cada navio, dependendo da classe, fosse equipado com bacamartes, indo de 8 para cada nau até dois nas barcas. Seu uso continuou até a década de 1870, sendo que posteriormente foram substituídos pelas metralhadoras na mesma função.
Os bacamartes de amurada, apesar de sua origem e nome, também eram usados em terra, nas fortificações, para a defesa de flanco. Nessas posições, em caso de assaltos contra as muralhas, o seu fogo concentrado era mortal contra os atacantes.
Da análise dos exemplares existentes em museus, não é possível estabelecer um tipo padrão, pois o calibre, peso, comprimento e até os detalhes decorativos variam muito.


Baioneta



Baioneta - consiste numa espécie de estiletepunhal ou sabre, segundo Princípios de Defesa Militar de J. S. Vasconcelos publicação da Editora Biblioteca do Exército e Marinha do Brasil, 1939, "Pequena - espada" e/ou "Espada - dos - praças", na forma que hoje se conhece, adaptável em arma de fogo, como se o fosse uma lança, é atribuída a Napoleão Bonaparte, Imperador francês, sendo produzida na cidade francesa na fortaleza arsenal de "Bayonette", base militar - francesa dai o nome da "Espada - de - Napoleão" segundo original projeto atribuído ao primeiro imperador dos franceses, dessa forma o mais correto o seria nome-a-lo com alguma referência ao criador, segundo os irmãos J.S. Vasconcelos em sua obra concebido por Napoleão desde o princípio para ser adaptável à boca do cano de uma arma de fogo dando poder de lança - romana e/ou pilo, permitindo-lhe funcionar também como arma de estocada para combate corpo a corpo, na falta de munição.
Quando não fixa ao cano de uma arma de fogo, "uma baioneta em forma de punhal espada - longa ou de sabre pode ser usada como ferramenta de corte ou como arma branca de mão e assar churrascos", segundo o próprio Napoleão Bonaparte encaminhando seu projeto ao arsenal.

Mosquete




mosquete é uma das primeiras armas de fogo usadas pela infantaria entre os séculos XVI e XVIII. Trata-se de uma evolução do "arcabuz", semelhante a uma espingarda porém muito mais pesado, com o cano de até 1,5 metros sobre a culatra de madeira. Introduzida no século XVI, é a predecessora da espingarda moderna.
Esta arma de fogo portátil foi usada pela infantaria das potências européia, por um período, concomitante com a besta ou "balestra" até substituí-la integralmente.
De acordo com algumas fontes, a palavra teria origem no italianomoschetto, que por sua vez viria de moschetta, uma pequena pedra disparada pela balistaMoschetta, por sua vez, significa uma pequena mosca, o insecto. Outras fontes afirmam que a origem do nome vem da palavra francesa mousquette, que é um gavião, sendo comum as armas de fogo receberem nomes de animais.
Até cerca de 1650, o mosquete, em virtude do seu peso, precisava ser apoiado no solo por uma vara com uma forquilha em cima, para possibilitar a mira e o disparo. O mecanismo de disparo do mosquete exigia um procedimento complicado, um ritual que só se completava em cerca de três minutos: primeiro o mosqueteiro despejava pelo cano da arma a pólvora de um dos cartuchos e firmava-a na recâmara com uma bucha de estopa - socada com a vareta da forquilha. Somente depois desse procedimento a bala era introduzida, acompanhada de outra bucha. Pronto o cano, iniciava-se, então, o preparo da culatra, onde um recipiente circular, a caçoleta, recebia uma carga de pólvora fina para finalmente produzir o tiro. O sistema de disparo constava de mechas incendiárias como no arcabuz, exceto nos modelos mais modernos, que usaram chaves de faíscascomo nos primeiros fuzis. Seu alcance máximo era de 90 a 100 metros.



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